segunda-feira, 9 de maio de 2011

O ESTRESSE BOM E O ESTRESSE MAU

O ESTRESSE BOM E O ESTRESSE MAU


O estresse, do inglês “stress”, já foi definido como o mal da atualidade. A agitação, a insegurança e as exigências da vida moderna mantêm o indivíduo em permanente tensão em decorrência das pressões vindas do ambiente. O estresse, então, pode ser definido como a reação do organismo a essas pressões que o ambiente impõe ao indivíduo.

O adjetivo “estressado” passou a ser sinônimo de nervoso, instável, desequilibrado, agressivo, etc. Entretanto, ao contrário do que muita gente pensa, o estresse tem a função natural de preparar a pessoa para agir diante de situações extraordinárias surgidas no cotidiano. Ele produz maior capacidade de concentração, mais força e mais agilidade.

Quando se precisa raciocinar, estar atento, agir rapidamente, calcular riscos, o organismo precisa passar por algumas transformações: exige maior quantidade de oxigênio na corrente sangüínea, maior volume de sangue no interior dos músculos e mais velocidade do aparelho circulatório, o que, conseqüentemente, gera respiração ofegante, palidez e aceleração das batidas do coração e outros sintomas próprios de quando se está diante de uma situação entendida como de risco.

Tais mudanças orgânicas ocorrem por força da adrenalina que automaticamente é injetada na corrente sangüínea, pelas glândulas supra-renais, quando o cérebro interpreta uma situação como sendo de risco ou que, mesmo não sendo de risco, requer preocupação. Na dose certa, o estresse prepara o indivíduo para enfrentar tal situação.

Por outro lado, o estresse se torna uma doença quando há um entendimento de se estar permanentemente numa situação que exige atenção especial (ausência de relaxamento) – ou diante de situação de risco imaginário – e o organismo passa a trabalhar o tempo todo sob efeito da adrenalina.

É preciso que se adote práticas que ajudem a eliminar esse mal, como cultivar hábitos saudáveis, investir no autoconhecimento, relaxar, ter uma atitude mental positiva diante das pessoas e do cotidiano; é preciso se relacionar bem com as pessoas do círculo de convivência, ser benevolente e cooperativo, enfim, é preciso que se procure estar de bem com a vida.

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FONTE: http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/1510923
Autor: João Figueiredo

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