quarta-feira, 3 de abril de 2013

Judô e a Educação Física

Introdução
 
O Judô é uma arte marcial praticada como desporto, fundada por Jigoro Kano em 1882, no Japão. Os seus objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.
 
Em Japonês, o nome “Judô” significa caminho suave. Mais à frente será explicado o que mais especificamente isso quer dizer.
 
Essa arte marcial teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Jigoro Kano conseguiu reunir a essência do jiu-jitsu, arte marcial praticada pelos bushi, ou cavaleiros, durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica. O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos.
 
Hoje é praticado em praticamente todo o mundo e tornou-se também esporte Olímpico.
 
Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele. De uma forma simples, o criador do Judô descobriu que qualquer pessoa pode derrubar qualquer pessoa sem utilizar uma força muito grande. Para falar a verdade, esse é o sentido do nome dessa arte marcial. Judô, como já foi descrito anteriormente, significa “Caminho Suave”. Essa suavidade significa que não é necessário a utilização de toda a sua força para derrubar um oponente.
 
Jigoro Kano nos explica isso durante um discurso proferido na University of Southern Califórnia, por ocasião das Olimpíadas de 1932:
 
" Deixem-me agora explicar o que significa, realmente esta suavidade ou cedência.
 
Supondo que a força do homem se poderia avaliar em unidades, digamos que a força de um homem que está na minha frente é representada por dez unidades, enquanto que a minha força, menor que a dele, se apresenta por sete unidades.
 
Então se ele me empurrar com toda a sua energia, eu serei certamente impulsionado para trás ou atirado ao chão, ainda que empregue toda minha força contra ele.
 
Isso aconteceria porque eu tinha usado toda a minha força contra ele, opondo força contra força. Mas, se em vez de o enfrentar, eu cedesse a força recuando o meu corpo tanto quanto ele o havia empurrado mantendo, no entanto, o equilíbrio então ele inclinar-se-ia naturalmente para frente perdendo assim o seu próprio equilíbrio.
 
Nesta posição ele poderia ter ficado tão fraco, não em capacidade física real, mas por causa da sua difícil posição, a ponto de a sua força ser representada, de momento, por digamos apenas três unidades, em vez das dez unidades normais.
 
Entretanto eu, mantendo o meu equilíbrio conservo toda a minha força tal como de início, representada por sete unidades.
 
Contudo, agora estou momentaneamente numa posição vantajosa e posso derrotar o meu adversário utilizando apenas metade da minha energia, isto é, metade das minhas sete unidades ou três unidades e meia da minha energia contra as três dele.
 
Isso deixa uma metade da minha energia disponível para qualquer outra finalidade.
 
No caso de ter mais força do que o meu adversário poderia sem dúvida empurrá-lo também.
 
Mas mesmo neste caso, ou seja, se eu tivesse desejado empurrá-lo igualmente e pudesse fazê-lo, seria melhor para eu ter cedido primeiro, pois procedendo assim teria economizado minha energia."
 
As Técnicas do Judô
 
Em uma competição, o primeiro objetivo do Judô é derrubar o adversário. É o que chamamos de “Projetar” o adversário. São as técnicas de Projeção ou técnicas de Arremesso.
 
Para conseguir derrubar o oponente em um combate é necessário primeiramente provocar-lhe um desequilíbrio. Sem desequilibrar uma pessoa não se pode derrubá-la. Logo em seguida, o judoca deve usar seu corpo ou parte de seu corpo como uma alavanca. As diversas possibilidades de se fazer isso consistem exatamente nas técnicas dessa arte marcial. Derrubar o adversário com uma boa postura e uma boa velocidade, fazendo-o cair com as costas no tatame, pode definir a vitória de uma luta.
Derrubar o adversário de uma forma não perfeita permite que a luta continue de outra forma, mas falaremos nisso depois.
 
Em palavras simples, quando a parte do corpo usada como alavanca é a perna ou o pé, chamamos de técnicas de pé. Algumas delas foram feitas em aula, quando foi provocado um desequilíbrio para trás e buscou-se atingir a parte de trás do joelho do colega que estava sendo desequilibrado.
 
Quando a alavanca utilizada para projetar o oponente é o quadril, chamamos de técnicas de quadril.
São aquelas técnicas onde desequilibra-se o oponente para frente e ele é jogado por cima do corpo de quem joga. É o “golaço” do Judô. São as técnicas as quais os expectadores esperam que aconteça em um combate.
 
Quando a parte do corpo usada como alavanca para projetar o oponente é a mão, chamamos de técnicas de mão.
 
Além disso, em uma competição de Judô, a luta pode prosseguir no chão, com os judocas sentados, de joelhos, ou mesmo deitados. É que chamamos de “Solo”. Isso acontece quando uma técnica usada para derrubar um adversário não é perfeita. O adversário não cai de costas, caindo de lado, sentado, ou mesmo de frente para o tatame. Nas lutas de Solo, podemos fazer três coisas:
 
Primeiro, podemos imobilizar o oponente. Imobilizar significa por as costas do oponente no tatame sem deixá-lo com reações de contra-atacar. Para isso utilizamos o próprio peso corporal para segurar o adersário. Existem diversas técnicas que permitem isso. Uma maneira de vencer uma luta desse esporte é imobilizar o adversário por 25 segundos.
 
Em segundo lugar, podemos estrangular o oponente. Estrangular significa apertar a garganta do adversário com o antebraço ou com a gola do Kimono, de maneira a fazer faltar-lhe o ar, obrigando-o a bater uma de suas mãos no tatame ou no colega que aplicou o golpe. Esse é um sinal de desistência.
Conseguir estrangular um adversário de maneira a fazê-lo bater é uma das formas de se ganhar uma luta de Judô.
 
Pode parecer uma atitude grosseira, mas é preciso lembrar que isso é uma luta, e cada luta tem suas características. No boxe, por exemplo, é permitido socar o rosto do adversário, e se ele desmaiar ou quebrar um dente, bem, isso é uma consequência normal de uma luta. Da mesma forma que no futebol, dois jogadores em uma disputa de bola no ar podem bater um na cabeça do outro o abrir um machucado no supercílio do outro.
 
Em terceiro lugar, é permitido na luta de solo, aplicar uma chave de braço, ou seja, forçar a articulação do cotovelo no sentido contrário, de maneira a fazer o adversário bater no tatame. Essa também é uma forma de vencer um combate de Judô.
 
Em uma competição não é permitido socar ou chutar o adversário, assim como também não vale aplicar chave de pernas. As técnicas de judô podem, então, ser assim classificadas (com seus respectivos nomes em japonês), de uma forma bem simples:
 
Nage-Waza (técnicas de projeção ou arremesso); Ossaekomi-Waza ou Ossae-Waza (técnicas de imobilização); Shime-Waza (técnicas de estrangulamento); Kansetsu-Waza (técnicas de chave de braço).
 
O Judô nas aulas de Educação Física
 
O Judô teve um grande crescimento nos últimos anos, principalmente no que diz respeito ao esporte.
 
A disciplina Educação Física tem como bloco de conteúdos as lutas, entre elas o Judô. O principal motivo de se trabalhar essa arte marcial é tentar transmitir a ideologia do respeito e da disciplina para os alunos.
 
Algo que muitas vezes falta a eles, devido às influências da sociedade onde vivem. Todos querem respeito – e ninguém venha dizer o contrário, pois cada um gosta de ser respeitado – mas falta a muitos a sabedoria de fazer com o outro aquilo que gostaria que fizesse com você, ou seja, respeitar o outro, respeitar o que sabe mais, o que sabe menos, o mais velho, o mais novo, a mulher, o que tem uma opção religiosa ou sexual diferente da sua, enfim, respeitar a todos em suas individualidades.
 
Além disso existe uma série de pensamentos positivos e ideologias transmitidos por essa arte marcial.
 
Aqui vão alguns, que ajudem cada um que ler este pequeno texto a crescer cada vez mais na vida:
• Quem teme perder já está vencido.
• Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo humildade.
• Quando verificares com tristeza que não sabes nada, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado.
• Nunca te orgulhes de haver vencido a um adversário, ao que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.
• O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.
• Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar.
• O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam, paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para acreditar naquilo que não compreende.
• Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o caminho dos verdadeiros judocas.
• Praticar judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como o corpo obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.
 
Trabalhar Judô ou qualquer luta na escola não significa ensinar o aluno a brigar. Muito pelo contrário.
 
O praticante de qualquer arte marcial, desde que tenha um bom professor – daí a importância do profissional de Educação Física – aprende que a luta é só para treinamento e competição.
 
No mundo lá fora, ela deve ser usada como último recurso como defesa pessoal. Inteligente é o judoca, o capoeirista, o carateca, enfim o lutador de artes marciais, que evita situações em que possa precisar usar seu conhecimento fora de um tatame, ou de uma roda de capoeira.
 
Aprender Judô na escola é estimular-se a praticar um esporte sadio, que só trará coisas boas, é aprender a respeitar e agir para ser sempre respeitado.
 
É aprender a ter disciplina de treino, de estudo, a ser organizado. É tornar-se uma pessoa melhor.

Capoeira - Expressão Cultural Brasileira

A Capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, jogo, música, esporte e artes marciais.
 
A história dessa arte marcial está ligada diretamente com a história da escravidão no Brasil.
 
Muitos historiadores pesquisaram durante anos para definir onde a Capoeira surgiu – alguns acreditavam que surgiu na África, outros que surgiu no Brasil. Hoje há praticamente um consenso entre os estudiosos que ela surgiu no Brasil, influenciada pela cultura africana.
 
O Brasil, a partir do século XVI, foi palco de uma violência contra um povo. Mais de 2 milhões de negros foram trazidos da África para cá, pelos colonizadores portugueses, para serem escravos nos engenhos. E é claro que os negros não aceitavam a escravidão e a violência desferida pelos seus senhores e pelos capitães do mato.
 
Devido a isso eles fugiam, e refugiavam-se nos quilombos. O Quilombo era uma pequena comunidade que servia de refúgio aos negros que fugiam das plantações. Ficavam escondidos nas matas, em manguezais, em locais de difícil acesso aos brancos.
 
E além de formar essas comunidades, os negros desenvolveram para si uma forma de luta: a Capoeira. Caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando pés, mãos, cabeça, elementos acrobático e um elemento fundamental que a difere das demais artes marciais: A música.
 
Por quê?
 
Os negros, na senzala, desenvolveram e treinavam esta arte marcial, e para não levantar suspeitas, eles acrescentaram ao treinamento músicas de sua terra natal, para que parecesse que eles estavam dançando. Dessa forma eles mantinham elementos de sua cultura, mas acima de tudo, enganavam os donos das fazendas e os Capitães do Mato. Aliás, também é desse método de disfarce onde se acredita vir o nome Capoeira, que era uma área semi-desmatada do interior do Brasil. Essas áreas cercavam as grandes propriedades rurais da época, e era onde os escravos treinavam.
 
A Capoeira, enfim, surgiu como uma luta pela liberdade. Perseguida de início, chegou a ter sua prática proibida em alguns momentos da história. Hoje é reconhecida como patrimônio cultural brasileiro e considerada uma das mais importantes expressões culturais de nosso povo.
 
São vários os instrumentos musicais usados na Capoeira moderna. Todos originários do período de seu nascimento. O principal é o Berimbau, que dita o ritmo do jogo na roda. O pandeiro, o atabaque, o agogô e o caxixi são outros instrumentos utilizados em uma roda de Capoeira. A música, usada inicialmente como disfarce, hoje envolve e dita o ritmo dos atletas. Naturalmente, os toques dos instrumentos são acompanhados por canções, ensinadas pelos mestres aos alunos, com assuntos dos mais variados: histórias de capoeiristas famosos, situações do cotidiano, etc.
 
Existem várias técnicas de ataque e defesa desta arte marcial, como a cabeçada, o rabo de arraia, as meias-luas, aú, sanfona, armada, queixada, martelo, etc. Muitas delas, como em qualquer arte marcial, são letais se aplicadas em velocidade, precisão e força. Seu ensino deve ser feito com orientação de um mestre, que deve ter perceber se seus aprendizes estão prontos para aprendê-las.
 
Hoje a Capoeira possui dois estilos básicos: primeiramente, a Capoeira Angola, que possui o ritmo musical mais lento, golpes jogados mais baixos e com muita malícia. Depois, a Capoeira Regional, que é a mistura da malícia da Capoeira Angola com o jogo rápido, ao som do Berimbau.

quarta-feira, 13 de março de 2013

A prática das artes marciais e do desporto

A prática das artes marciais e do desporto
 
O desporto e as artes marciais são duas formas de conhecimento que apresentam algumas diferenças na sua essência. Saiba quais são as principais diferenças entre desporto e artes marciais e conheça os objetivos e as motivações de cada um.
 
Inicialmente, a prática das artes marciais passava pela aquisição dos melhores métodos de combate para serem utilizados em pleno campo de batalha e era também uma forma de autodefesa contra militares, assassinos ou ladrões.
 
No início do século XX, as artes marciais mudaram radicalmente os seus fundamentos e passaram a ter uma presença mais espiritual e introspetiva na mente de todos os seus praticantes.
 
O termo “Do” que está presente em várias disciplinas marciais, como o Judo, Karate-Do, Taekwondo, Aikido, Kendo, entre outras, significa arte e método e é por isso que todas as modalidades marciais são uma referência no desporto mundial, pois cultivam a ordem e um método de ensino disciplinado dos seus elementos.
 
Por outro lado, a prática do desporto tem como objetivo último a competição entre os seus praticantes. Trata-se de uma filosofia que tem como intenção o trabalhar das capacidades e habilidades individuais, de modo a que a vitória seja sempre alcançada da forma mais justa e honesta possível.
As principais diferenças entre o desporto e as artes marciais
 
Existem várias diferenças que afastam o desporto das artes marciais. Das mais importantes, evidenciam-se as seguintes:
Os objetivos
 
Um dos objetivos das artes marciais passa por aprender/praticar as técnicas e as habilidades de combate necessárias para que a preparação e a defesa pessoal nunca fiquem comprometidas. A sua finalidade revela todo um caminho que um praticante deve percorrer, pois é essa a maneira correta de melhorar a sua condição física e espiritual.
 
Por outro lado, no desporto, um dos objetivos principais passa pela realização de todo o tipo de treinos, de modo a conseguirem vencer os outros praticantes. A vitória é um dos objetivos máximos a conquistar.
As regras
 
Atualmente, as artes marciais e o desporto estão interligados entre si pelas regras desportivas que os seus praticantes seguem e respeitam. Elas são definidas para a segurança de todos e é por isso que as competições são divididas por sexo, idade, peso e classes, de modo a que sejam o mais equilibradas possível. Por exemplo, a competição de Taekwondo não permite que sejam aplicados socos na cabeça, assim como outras artes marciais têm medidas específicas que visam proteger a integridade física dos seus praticantes.
 
No entanto, a existência das regras distingue um combate de competição de uma luta pela própria vida. A prática do desporto é justa e equilibrada, contudo, quando se trata de lutar pela vida, a justiça deixa de ter um valor absoluto e todos querem ter uma vantagem em relação aos demais. Quando se trata da defesa pessoal, a ameaça não surge necessariamente do mesmo sexo, peso ou classe e as artes marciais aqui são treinadas para serem aplicadas como medidas de prevenção contra todos. As artes marciais trabalham a sobrevivência e estão dispostas a cumprir as “regras de rua”, isto é a inexistência de regras, ao passo que no desporto, existem regras que todos têm obrigatoriamente de cumprir.
 
Assim sendo, as artes marciais incluem vários exercícios que se destinam a manter a segurança de todos os indivíduos, mas é sempre uma simulação de um combate real. Por conseguinte, o desporto permite que um praticante tire o melhor proveito das regras, sem nunca ter de se preocupar com o que poderia acontecer se estas fossem diferentes.
A formação moral
 
Um dos métodos principais das artes marciais passa pelo desenvolvimento das capacidades físicas de um praticante e um bom treino inclui o respeito, a honra, a integridade e o cumprimento do código de ética e moral dessa modalidade.
 
Por exemplo, no código moral de ética do Aikido, surge a ideia de que esta modalidade é apenas para ser utilizada como autodefesa e essa é uma máxima seguida e respeitada por todos.
 
O desporto nem sempre respeita a formação moral nas suas modalidades, ao passo que as artes marciais fazem-no por natureza.
A seleção dos praticantes
 
No desporto, se alguém quiser entrar como titular numa determinada equipa, é preciso que seja escolhido para começar a jogar com os demais. Nas artes marciais, se alguém tiver vontade e interesse começa logo a “jogar” e a aprender com os outros, sem necessitar de ser selecionado, pois todos têm as mesmas oportunidades.
As artes marciais refletem assim a existência de várias comunidades, onde os mais fracos são fortalecidos e não se escolhem apenas os melhores ou os mais aptos. No final, fortes ou fracos, são todos glorificados.

As classificações
 
A classificação geral no desporto é um ranking onde se contabiliza o número de vitórias e derrotas dos praticantes. Quantas mais vitórias tiverem, melhores desportistas serão. Nas artes marciais, a classificação geral está relacionada com o tempo, crescimento e desenvolvimento de cada um, pois a aprendizagem de uma arte marcial envolve uma longa caminhada e o cumprir de uma sucessão de etapas.
 
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domingo, 3 de março de 2013

Óleo de coco: para emagrecer não passa de bobagem

Óleo de coco: para emagrecer não passa de bobagem!

Na forma líquida ou na de pílula, cada vez mais pessoas usam suplementos na tentativa de perder peso. Com esse objetivo, só estão perdendo dinheiro

O óleo de coco, seja na forma líquida ou na de pílula, é o emagrecedor da moda. Na forma de pílula, é ingerido duas vezes ao dia. Líquido, também pode ser ingerido ou usado no preparo de alimentos. Na Mundo Verde, uma rede de 205 lojas de produtos naturais espalhadas pelo Brasil, as vendas aumentaram 500% nos últimos 4 meses, mais do que qualquer outro produto. O frenesi não deve continuar por muito tempo. Vários alimentos, bebidas, sementes e produtos naturais caíram no esquecimento pela ausência de estudos científicos e resultados práticos que comprovassem sua eficácia. O caminho dessa nova moda parece ser o mesmo.

O primeiro motivo é que nada — benefícios ou prejuízos — foi provado em relação ao óleo, o que basta para impedir que médicos responsáveis recomendem a substância como emagrecedor. Segundo Gláucia Carneiro, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e do ambulatório de obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as evidências científicas são insuficientes para que as pessoas contem com o óleo de coco para emagrecer.

Não há mal nenhum em usá-lo, em sua forma líquida, como substituto do óleo de origem animal ou mesmo do óleo de soja na preparação de alimentos. Ele faz parte do grupo de gorduras vegetais, mais saudável do que as animais. No entanto, é rico em gorduras saturadas. O azeite de oliva, por exemplo, tem gorduras insaturadas. Para cozinhar, tudo bem. Para emagrecer, fora de questão.

Sem comprovação — As pesquisas que encontraram tanto benefícios como malefícios no alimento não foram capazes de explicar o mecanismo envolvido. Há quem atribua ao óleo de coco a condição de um termogênico, ou seja, algo capaz de aumentar a queima de calorias no corpo. Substâncias termogênicas estão presentes no café ou no chá verde, por exemplo, mas também podem ser encontradas em suplementos alimentares. Mas, de novo, nada foi comprovado.

Pesquisadores brasileiros da Universidade de Alagoas, em Maceió, publicaram no periódico Lipids, em 2009, um estudo sobre óleo de coco. Nele, 40 mulheres obesas de 20 a 40 anos seguiram, por 12 semanas, uma dieta com restrição calórica (menos consumo de carboidratos, mais ingestão de proteínas e fibras e semelhante consumo de gordura) e praticaram 50 minutos de caminhadas todos os dias. Metade delas ingeriu suplementos óleo de soja e as outras, de óleo de coco. Antes do início do estudo, as participantes apresentavam níveis de colesterol, índice de massa corporal (IMC) e medidas abdominais parecidas. Ao final da pesquisa, aquelas que consumiram óleo de coco apresentaram maiores níveis de HDL, o colesterol 'bom', e menores de LDL, o colesterol 'ruim', enquanto o outro grupo teve os dois tipos de colesterol aumentados. A redução do IMC foi observada nos dois grupos, embora somente o grupo do óleo de coco tenha reduzido a circunferência abdominal.

Os pesquisadores concluíram que dieta com suplemento de óleo de coco não aumenta os níveis de gordura no sangue e reduz medidas abdominais em obesos. Entretanto, eles também observaram que o suplemento pode induzir uma resistência à insulina. Os cientistas, no entanto, concluíram que outros estudos eram necessários para avaliar os efeitos do alimento a longo prazo.

 Ilusão — Por causa de resultados controversos como esses, que indicam tanto benefícios quanto malefícios do óleo de coco, sem confirmar nenhum dado e estabelecendo a necessidade de novos estudos, os médicos acreditam que incluir óleo de coco na dieta como um suplemento alimentar não é seguro. "Nenhum estudo feito sobre óleo de coco tem qualidade que garanta segurança dos resultados, além de não ter sido publicado em revistas médicas de excelência", afirma Cíntia Cercato, endocrinologista da SBEM e do Hospital das Clínicas.

O endocrinologista Alfredo Halpern, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e autor do livro Pontos Para o Gordo, é mais taxativo. "O óleo de coco é uma grande enganação. É rico em gorduras saturadas, ou seja, em excesso faz mal, e não tem nenhuma dessas propriedades sobre as quais as pessoas vêm falando. É uma gordura como outra qualquer: pode ser consumida, mas também é capaz de engordar o indivíduo", afirma.

O óleo de coco não precisa ser exterminado. Ele pode substituir outras gorduras, como manteiga, óleo de girassol e azeite, na preparação de alimentos, desde que haja bom senso. "A gordura não é proibida. O ideal é que ela represente, no máximo, 30% do total de calorias que consumimos ao dia, dependendo do tamanho, do peso e do estilo de vida do indivíduo. As gorduras saturadas, porém, não devem ultrapassar 7%”, diz o endocrinologista da SBEM e chefe do grupo de obesidade do Hospital as Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Márcio Mancini.

Mancini, porém, reafirma: para emagrecer, o óleo de coco é uma bobagem. "Quem compra essa ideia joga dinheiro fora, se ilude com um caminho fácil para a perda de peso e acaba se decepcionando."


Saiba mais

COLESTEROL
O colesterol é importante para o organismo para sintetizar vitaminas e hormônios, mas eles não circulam livremente pelo sangue. Para fazer isso, é preciso que se juntem às lipoproteínas, como a  HDL (sigla para high density lipoproteins, ou lipoproteínas de alta densidade) e a LDL (low density lipoprotein, lipoproteínas de baixa densidade). A HDL impede que a LDL forme placas de gordura nas artérias que dão origem à aterosclerose, diminuindo ou obstruindo o fluxo sanguíneo, provocando infartos ou derrames.

ÁCIDO GRAXOS
São as moléculas que compõem a gordura, que pode ser encontrada na natureza em formato sólido (gordura) ou líquido (óleos). São formados por cadeias de carbono, que se ligam a moléculas de hidrogênios. Quanto mais ligações na molécula, mais saturada é a gordura.

GORDURA SATURADA
Aumenta o LDL no organismo, que se deposita nas artérias e eleva o risco de problemas cardíacos. Pode ser encontrada em frituras, carne vermelha e em laticínios em geral.

GORDURA INSATURADA

Diferente das saturadas, ajuda a reduzir os triglicerídeos, um tipo de gordura que em alta concentração é prejudicial, e a pressão arterial. Pode ser monoinsaturada ou poli-insaturada. Essa última pode ser, por exemplo, Ômega 3 e 6, que são os chamados ácidos graxos essenciais e são as gorduras encontradas em peixes, linhaça, castanhas e azeite.

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Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/oleo-de-coco-para-emagrecer-nao-passa-de-uma-bobagem

sábado, 2 de março de 2013

Pipoca: Antioxidantes e Fibras

Pipoca: Um Estouro em Antioxidantes e Fibras

Estudo recém-saído do forno - ou seria da panela? - mostra que esse verdadeiro blockbuster das sessões de cinema concentra mais certos antioxidantes do que frutas e verduras. Sem contar a quantidade de fibras


Um punhado de milho, um fiozinho de óleo e uma panela no fogo... Voilà! Bastam alguns minutos - e muitos "pops" - para a combinação resultar em massas brancas, pequenas e bem macias. É a famosa pipoca. Vira e mexe no centro de acaloradas discussões, ela costuma ser acusada de ser um tanto quanto traiçoeira para a saúde. A presença de gordura e o fato de nos incentivar a extrapolar nas pitadas de sal estão entre as principais queixas. No que depender da ciência, entretanto, a má fama está com os dias contados.

É que, se preparada corretamente - não vale apelar para a praticidade da versão de micro-ondas -, ela é uma explosão de benefícios, informação reforçada por um estudo recente da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos. Segundo o time de cientistas, pasme, a pipoca reúne mais certos antioxidantes do que uma porção de frutas e verduras. Ou seja: ela seria uma aliada ardilosa na guerra contra os radicais livres, aquelas moléculas instáveis e perigosas que atacam as células e provocam desastres que vão de envelhecimento precoce a câncer. "Isso se deve à diferença entre a quantidade de água encontrada na pipoca, que é de 3 a 5%, e a detectada nos vegetais, que chega a 90%", informa Joe Vinson, líder do trabalho. Na prática, esses valores referentes à umidade revelam que no subproduto do milho os compostos fenólicos - benditos antioxidantes! - ficariam concentrados, enquanto nas outras classes alimentares eles apareceriam mais diluídos. "A pipoca é o único snack formado 100% pelo grão. Já os antioxidantes encontrados em outros produtos à base de sementes integrais, por exemplo, são removidos ou sofrem degradação durante o processamento."

Só para você saber - e não morrer mais de raiva -, as substâncias protetoras da saúde estão na casca, aquela capa que teima em ficar agarrada nos dentes. E, se o milho que levar para casa der origem a uma pipoca naturalmente amarela ou creme, bingo! Sinal de que a parte fofinha do alimento é ainda fonte de carotenoides. "Essas substâncias também atuam como antioxidantes e, no corpo, são convertidas em vitamina A", ensina a cientista de alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A transformação é ótima para o sistema imunológico e para os olhos, que ficam blindados contra degeneração macular relacionada à idade.

Apesar de grudenta, a casca da pipoca está cheia de atributos. Afinal, nela também estão doses generosas de fibras, substâncias que contribuem para a formação do bolo fecal. "Para eliminá-lo com maior facilidade, é necessário aumentar o consumo de água", lembra a nutricionista Viviane Piatecka, do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região. O melhor é que o papel das fibras não fica restrito a dar um empurrão ao funcionamento do intestino. Elas também são reverenciadas por tornar a digestão mais lenta, prolongando, assim, a sensação de barriga forrada - uma vantagem e tanto para quem quer derrubar o ponteiro da balança.

Já na parte fofa e geralmente branca dessa pequena notável fica guardado outro amigão do organismo: o amido resistente. O nome, convém dizer, não foi dado à toa. Isso porque ele passa praticamente intacto pelo aparelho digestivo. Só no intestino grosso é que micro-organismos da flora o transformam em ácidos graxos de cadeia curta. "Eles deixam a área mais ácida, favorecendo a proteção contra células cancerosas. Por isso, o consumo de amido resistente tem sido associado à redução do risco de tumores no órgão", detalha Maria Cristina, da Embrapa.

Mas não vá achando que o sinal está verde para se entupir com a pipoca vendida no cinema ou a industrializada para micro-ondas. Essas são justamente as que merecem estar no banco dos réus. O recomendado para se beneficiar das qualidades do alimento é prepará-lo na boa e velha panela, com só um pouquinho de óleo para não formar uma verdadeira bomba calórica. Se desejar, a gordura pode até ficar de fora da receita. "É só colocar uma porção de milho em um saquinho como aqueles para pão e vedá-lo na ponta. Depois, deixe por alguns minutos no micro-ondas", instrui Eduardo Sawazaki, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), no interior paulista. Está aí um lanche para ninguém botar defeito!

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FONTE: http://saude.abril.com.br/edicoes/0350/nutricao/pipoca-estouro-antioxidantes-fibras-685084.shtml

Cuide bem dos rins

Saiba como cuidar bem dos rins

Essa dupla dinâmica pode correr sérios riscos em silêncio. 
Saiba como evitar problemas renais com atitudes bem simples.

Apenas 150 gramas muito bem distribuídos em 12 centímetros de altura, parece pouco, principalmente quando comparados a pulmões e fígado. Porém, os rins são responsáveis por funções vitais no organismo. E, quando esses pequenos notáveis convalescem, é encrenca na certa: a doença renal crônica (DRC), mal que não costuma avisar sobre sua existência, destrói as estruturas renais até chegar ao ponto em que o órgão para de funcionar.

"DRC é o termo que se refere a todas as doenças que afetam os rins por três meses ou mais, o que diminui a filtração e afeta algumas de suas atribuições", explica a nefrologista Gianna Mastroianni, diretora do Departamento de Epidemiologia e Prevenção da Sociedade Brasileira de Nefrologia. O problema é tão sério que renomadas instituições brasileiras criaram a campanha Previna-se, vencedora do Prêmio SAÚDE 2011 na categoria Saúde e Prevenção. "Nem sempre as doenças renais têm sintomas. Em muitos casos, o indivíduo não percebe e o diagnóstico é feito com atraso", completa Gianna.

Apesar de ser caracterizada como uma doença silenciosa, a DRC pode dar alguns sinais. No entanto, quando eles aparecem, costuma ser tarde demais. "O rim é um órgão muito resistente, e esses sintomas só vão se manifestar nos estágios 4 e 5 do problema, quando ele está muito avançado", conta o nefrologista Leonardo Kroth, da Sociedade Gaúcha de Nefrologia. Além de só surgirem em situações extremas, muitas dessas manifestações tendem a ser confundidas com outras enfermidades. Daí a importância de sempre visitar o médico e pedir os exames que detectam as alterações indesejadas nos filtros do corpo humano.

Quando a DRC bate à porta

E se a pessoa descobrir que seus rins não estão trabalhando como deveriam? "Ela precisa se consultar periodicamente com um nefrologista, fazer exames com regularidade, cuidar muito bem da pressão arterial e da glicemia, além de outras modificações que ocorrem na doença renal, como mudanças nos níveis de cálcio e fósforo", atesta Marcos Vieira, diretor clínico da Fundação Pró-Rim, em Santa Catarina.

Nos casos em que a DRC progrediu além da conta e os rins perderam grande parte de sua capacidade de eliminar a sujeira do organismo, o indivíduo pode optar por dois caminhos: receber o rim de algum doador compatível ou seguir para a diálise. "Ok, alguns pacientes não têm condições clínicas de realizar um transplante. Mas, nos demais, esse é o tratamento de preferência", esclarece Vieira.

No entanto, a ausência de alguém que esteja apto a doar um de seus rins faz com que a maioria dos convalescentes siga para a hemodiálise, quando uma máquina substitui as principais funções que eram realizadas pelo aparelho excretor. Algumas atitudes simples podem eliminar muitos desses transtornos. Confira a seguir como manter essa dupla a todo vapor.

Diabete e pressão na rédea curta
Quando esses marcadores estão em níveis exagerados, a probabilidade de desenvolver a DRC é ainda maior. Além da aterosclerose, a formação de placas de gordura, sobretudo na artéria renal, há uma sobrecarga do trabalho de filtração dos rins. "E a incidência dessas duas doenças vem aumentando nos últimos anos, algo agravado pelo envelhecimento da população, além de sedentarismo e obesidade", diz Gianna Mastroianni. Nos casos em que o estrago já foi feito, a primeira medida é ficar de olho na pressão e no diabete.

De bem com a balança
Manter-se no peso ideal também é uma regra de ouro para seguir com os rins a mil. Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) nos parâmetros saudáveis ficam protegidos dos pés à cabeça e, nesse pacote de benesses, os filtros naturais saem ganhando. "Hoje em dia, existe uma epidemia mundial de obesidade. O excesso de peso leva à hipertensão e ao diabete. Quando hábitos saudáveis são adquiridos, o risco de sofrer com um problema no rim é bem menor", destaca o nefrologista Nestor Schor, da Universidade Federal de São Paulo.

Alimentação equilibrada, rins a salvo
Tomar cuidado com o excesso de gordura e ingerir alimentos ricos em vitaminas e fibras vai colaborar bastante para a manutenção das funções renais. Quando o indivíduo já sofre com a DRC, é provável que seja obrigado a fazer algumas mudanças em seu cardápio. "Aí é importante adotar uma dieta com menor quantidade de proteína para evitar a sobrecarga renal", afirma Marcos Vieira. Esse menu deve ser avaliado pelo médico e por um nutricionista.

Analgésicos só com orientação
Remédios só deveriam entrar em cena com a indicação de um especialista. Até mesmo quando aparece aquela simples dor de cabeça, fuja da automedicação. Na hora, ela pode até ser solucionada, mas, a longo prazo, quem pode sofrer são seus rins. "Tanto os analgésicos quanto os anti-inflamatórios são capazes de prejudicá-los, se tomados em excesso, porque favorecem a ocorrência de doenças renais", alerta Nestor Schor. Procure sempre orientação médica para identificar o causador do incômodo e debelá-lo da melhor maneira possível.

Devagar com a bebida
Quando ingerido com parcimônia, o álcool pode até beneficiar o trabalho dos rins. Os experts chegam a recomendar uma ou duas doses bem pequenas. Porém, enfiar o pé na jaca não vai agradar aos pequenos filtros, que sofrem indiretamente. "Em excesso, o álcool pode causar hipertensão, que vai evoluir até gerar problemas renais", adverte o nefrologista André Luis Baracat. A bebida também causa prejuízos ao fígado, o que, em última instância, vai desembocar em um estrago nos rins.

Apagar o cigarro em definitivo
No personagem principal desta reportagem, a atuação do fumo é tão nefasta quanto em outras partes do corpo. E a explicação está no surgimento de pequenos bloqueios, as placas de gordura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. Isso causa problemas de pressão que, por sua vez, levam à DRC. "Os rins são cheios de vasos sanguíneos. O cigarro desencadeia inflamações que prejudicam o órgão", destaca o nefrologista André Luis Baracat, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

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FONTE: http://saude.abril.com.br/edicoes/0347/medicina/cuidar-rins.shtml

sexta-feira, 1 de março de 2013

2º Palestra de TKD - FIRP

Boa Noite pessoal!!

A apresentação de hoje foi para alunos do 5º semestre do curso de Bacharelado de EF. 


Entre os alunos, hoje tive a oportunidade de poder ensinar / apresentar o Taekwondo a um aluno com Deficiencia Visual. Foi uma experiencia incrivel.

O mais bacana foi rever alguns alunos meus da epoca da Viva Esporte ( Ribeirão Pires ) que estão seguindo também a graduação de educação física e fico contente de poder saber que fui a inspiração na escolha desta area.

A Palestra foi composta de 1 aula de 1hr e 30min, após um pequeno intervalo, 30 minutos de Defesa Pessoal e por fim, 30 minutos de Explanação Teorica.

Agradeço a Professora Carla Farias, Docente da FIRP, por estas apresentações aos alunos do curso de Bacharelado em Educação Física.